Livro Anna O. e Outras Novelas

Ótimo estado, páginas pouco amareladas, sem avarias.

Livro em ótimo estado de conservação, possui leves marcas de sujidade nas laterais. NE03B

206 páginas - O livro se encontra em bom o estado de conservação. Apresenta leves sinais de manuseio. Texto em ordem. Se precisar ou desejar, podemos enviar fotos reais desse livro.- Formato - 12 X 21 cm.- Detalhes: Lombada com faixas marrom claras e pretas, letras brancas, - 15mm.- 13/09/23.- (na segunda folha contem nome da ex proprietária)

MM040518... 204 páginas, encadernação em brochura. Livro em bom estado. Corte e borda livre de amarelamento. Miolo livre de grifos e rasuras. Contém marcas de manuseio no corte. Foto ilustrativa. GG48-88 Sinopse:Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias (considerado pela crítica especializada umas das revelações mais importantes da literatura brasileira contemporânea), reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. (...)

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no P rêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leito res a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonân cia existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta meno s lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências. Capuz , que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados "antecedentes" que constroem o personagem realista clássico e que empresta às narrativas mais tradicionais um campo sólido de familiaridade que costuma tranqüilizar o s leitores mais afeitos a uma prosa superficial. Não: Lísias quer é o incômodo, a intranqüilidade, o desconforto. O homem é levado para um espaço exíguo, que, numa experiência territorial básica, primária, terminal, terá que ocupar humanamente como p u der, desesperando-se e procurando as saídas possíveis. Teremos que viver esse calvário, enfiar-nos em sua pele, em carne viva, e seremos esse homem que, encapuzado, não enxerga, recebe comida no escuro por uma porta que, só pelo tato, adivinhará qu e capável. Talvez seja das mais angustiantes novelas já escritas na literatura brasileira. E a prosa objetiva com que Lísias constrói a situação e o personagem - na verdade, um homem que tende à complacência e à acomodação" faz pensar na frase com qu

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no P rêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leito res a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonân cia existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta meno s lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências. Capuz , que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados "antecedentes" que constroem o personagem realista clássico e que empresta às narrativas mais tradicionais um campo sólido de familiaridade que costuma tranqüilizar o s leitores mais afeitos a uma prosa superficial. Não: Lísias quer é o incômodo, a intranqüilidade, o desconforto. O homem é levado para um espaço exíguo, que, numa experiência territorial básica, primária, terminal, terá que ocupar humanamente como p u der, desesperando-se e procurando as saídas possíveis. Teremos que viver esse calvário, enfiar-nos em sua pele, em carne viva, e seremos esse homem que, encapuzado, não enxerga, recebe comida no escuro por uma porta que, só pelo tato, adivinhará qu e capável. Talvez seja das mais angustiantes novelas já escritas na literatura brasileira. E a prosa objetiva com que Lísias constrói a situação e o personagem - na verdade, um homem que tende à complacência e à acomodação" faz pensar na frase com qu

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no P rêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leito res a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonân cia existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta meno s lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências. Capuz , que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados "antecedentes" que constroem o personagem realista clássico e que empresta às narrativas mais tradicionais um campo sólido de familiaridade que costuma tranqüilizar o s leitores mais afeitos a uma prosa superficial. Não: Lísias quer é o incômodo, a intranqüilidade, o desconforto. O homem é levado para um espaço exíguo, que, numa experiência territorial básica, primária, terminal, terá que ocupar humanamente como p u der, desesperando-se e procurando as saídas possíveis. Teremos que viver esse calvário, enfiar-nos em sua pele, em carne viva, e seremos esse homem que, encapuzado, não enxerga, recebe comida no escuro por uma porta que, só pelo tato, adivinhará qu e capável. Talvez seja das mais angustiantes novelas já escritas na literatura brasileira. E a prosa objetiva com que Lísias constrói a situação e o personagem - na verdade, um homem que tende à complacência e à acomodação" faz pensar na frase com qu

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no P rêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leito res a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonân cia existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta meno s lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências. Capuz , que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados "antecedentes" que constroem o personagem realista clássico e que empresta às narrativas mais tradicionais um campo sólido de familiaridade que costuma tranqüilizar o s leitores mais afeitos a uma prosa superficial. Não: Lísias quer é o incômodo, a intranqüilidade, o desconforto. O homem é levado para um espaço exíguo, que, numa experiência territorial básica, primária, terminal, terá que ocupar humanamente como p u der, desesperando-se e procurando as saídas possíveis. Teremos que viver esse calvário, enfiar-nos em sua pele, em carne viva, e seremos esse homem que, encapuzado, não enxerga, recebe comida no escuro por uma porta que, só pelo tato, adivinhará qu e capável. Talvez seja das mais angustiantes novelas já escritas na literatura brasileira. E a prosa objetiva com que Lísias constrói a situação e o personagem - na verdade, um homem que tende à complacência e à acomodação" faz pensar na frase com qu

Novo. +++ Revertemos parte das vendas a pessoas que se dedicam a resgatar, cuidar e dar dignidade a animais abandonados. Aceitamos doações. Retiramos livros em toda a região metropolitana de São Paulo e entregamos em todo o Brasil. Visite: www.estantevirtual.com.br/seboargos ou https://www.instagram.com/seboargos/

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no P rêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leito res a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonân cia existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta meno s lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências. Capuz , que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados "antecedentes" que constroem o personagem realista clássico e que empresta às narrativas mais tradicionais um campo sólido de familiaridade que costuma tranqüilizar o s leitores mais afeitos a uma prosa superficial. Não: Lísias quer é o incômodo, a intranqüilidade, o desconforto. O homem é levado para um espaço exíguo, que, numa experiência territorial básica, primária, terminal, terá que ocupar humanamente como p u der, desesperando-se e procurando as saídas possíveis. Teremos que viver esse calvário, enfiar-nos em sua pele, em carne viva, e seremos esse homem que, encapuzado, não enxerga, recebe comida no escuro por uma porta que, só pelo tato, adivinhará qu e capável. Talvez seja das mais angustiantes novelas já escritas na literatura brasileira. E a prosa objetiva com que Lísias constrói a situação e o personagem - na verdade, um homem que tende à complacência e à acomodação" faz pensar na frase com qu

SKU: 21755858. otimo estado

ID=313945A. Conservação do produto: CONDICAO GERAL: BOM, CONSERVA-SE EM BOAS CONDICOES PARA O MANUSEIO DA LEITURA EM RELACAO AO ANO DE PUBLICACAO. .CAPA/CONTRA CAPA: PRESERVADAS. .PAGINAS: CONSERVADAS. LEVEMENTE AMARELADO NA LATERAL DO MIOLO Qtd. Páginas: 204. Dimenssões: 12 X 21. Acabamento: Capa Comum

Livro em ótimo estado de conservação. G327 - Código de Barras: 91000000214680

Brochura, 21x14. Em ótimo estado de conservação, sem grifos e sem rasuras. M.

Livro usado, em bom estado de conservação, bordas e paginas com marcas de poeira e oxidação. Capa com desgastes. Possui assinatura na pagina de rosto. 205 p. Possui grifos feitos a lápis.

Livro brochura em bom estado, cortes amarelados, miolo sem grifos ou rasuras.

SKU: 26109336. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 205. Livro em bom estado para leitura. Capa e contracapa com marcas superficiais, leve desgaste nas extremidades, bordas com manchas de armazenamento, manchas por dentro das capas. Imagem ilustrativa. 205p.

paginas amareladas pelo tempo, pequenos arranhoes na parte superior da capa, com autografo do autor. sem grifos, sem anotacoes.

208 páginas. Livro novo. 12X21cm. ISBN 9788525043146. Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor.

SKU: 27136820. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 206. Livro em bom estado, cortes com manchas amareladas, capa com leves sinais de manuseio, titulo: Anna O. e outras novelas, autor: Ricardo Lísias

Capa comum - folha limpa - sem grifos e anotações - brochura e capa originais - JC 22 14/02/22

Livro usado em brochura com 206 páginas. Sem grifos e anotações. Extremidades externas das páginas amareladas. Pontas e bordas da capa com desgastes e marcas de dobras. Capa com riscos por pressão. Etiqueta de identificação interna na lombada. ISBN 9788525043146. Area Literatura estrangeira. Peso 365g. 21.02.2020. - 201699158

Livro usado em bom estado de conservação com leves sinais de armazenamento ou manuseio. Anna O. e Outras Novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Na presente reunião de novelas, o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonância existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. _x000D_Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Ref 002835

SKU: 24065443. Condição: NOVO. . Brochura, com 206 paginas, em otimo estado, loja 03

USADO - ÓTIMO

Em excelente estado o livro não possui grifos, anotações, carimbos ou assinatura. lombada e miolo impecável. Sinopse: "Anna O. e Outras Novelas", de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Na presente reunião de novelas, o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor. São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonância existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado.

Livro praticamente novo, apenas com leves manchas na lateral.

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor.São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonância existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta menos lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências.Capuz, que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor.São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonância existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta menos lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências.Capuz, que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados

Anna O. e outras novelas, de Ricardo Lísias, reúne novelas deste autor numa edição que fornece um retrospecto e um painel evolutivo de sua obra. Com Duas praças, romance publicado em 2005 por esta editora, Lísias classificou-se em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom. Na presente reunião de novelas (duas delas, Capuz e Dos nervos, publicadas pela editora Hedra, de São Paulo, em 2001 e 2004, respectivamente) o autor prova a coerência de um estilo e de uma estética literária, dando aos leitores a oportunidade de conferir a nítida evolução de uma personalidade muito bem definida de escritor.São cinco estórias, de capítulos curtos, com os quais Lísias constrói narrativas nervosas, essenciais, sempre tocando em problemas da maior ressonância existencial e política, mas não à maneira do escritor classicamente engajado. Ao contrário: é mais na descida aos infernos individuais, aos gestos minúsculos e às misérias psicológicas da vida comum, da qual o fantástico é talvez uma faceta menos lírica que irônica, que Lísias faz as suas jornadas narrativas. Um humor negro, cruel, percorrerá sutilmente essas aventuras no interior de certas almas em situações que, aparentemente disparatadas, oferecerão, na verdade, sutis confluências.Capuz, que abre o livro, é de uma contundência e de uma capacidade de empatia com o leitor que se impõe de imediato, de maneira irresistivelmente convincente, e prova que o escritor sabe o que faz e faz o que sabe com perícia. É a história de um homem que foi seqüestrado. Por quem, não saberemos. Não teremos, tampouco, os célebres dados